Quando vamos planejar uma viagem temos que pensar em tudo: bagagem, meio de transporte, orçamento financeiro, entre muitos outros fatores.
E quem tem pet precisa ficar atento a com quem deixar nossos melhores amigos e o que fazer com eles quando vamos viajar.
Afinal de contas, já dá aquele aperto no coração de deixarmos nossos animaizinhos fora do itinerário. Por isso, queremos que eles tenham o melhor cuidado possível.
Por esse motivo, se você vai viajar e não sabe o que fazer com o seu pet, o post de hoje é pra você.
Separamos algumas dicas que podem te ajudar a planejar tudo corretamente e com segurança, para que você aproveite ao máximo da sua viagem.
Hotel para cães e gatos
A hospedagem para animais domésticos, o chamado “hotelzinho” para cães e gatos, é um tipo de serviço que vem crescendo muito no Brasil, especialmente nos últimos anos.
Em geral, esses locais são destinados ao abrigo de cães e gatos, durante a viagem de seus donos.
Além de oferecer inúmeras acomodações, alguns hotéis também oferecem serviço de clínica veterinária e pet shop, para deixar o coração dos tutores ainda mais tranquilo.
Assim, em casos de emergência, o hotel conta com uma equipe especializada para o atendimento ao animal de estimação.
Fora que, dependendo do pacote, você ainda busca o seu pet de banho tomado, cheirosinho e bem limpinho. Parece ótimo, não?
Mas, antes de escolher o hotelzinho para o seu cão ou gato, é importante verificar:
- O preço do serviço e o que está incluso;
- O atendimento das pessoas no estabelecimento;
- As condições de higiene do hotel;
- A qualidade dos serviços oferecidos.
Se necessário, procure por hotéis recomendados, com boas avaliações.
Hospedagem domiciliar
Esse também é um serviço que ganhou notoriedade no Brasil, especialmente com os aplicativos móveis que permitem a contratação de um anfitrião para cuidar do seu pet.
A hospedagem familiar nada mais é quando um tutor opta por acomodar o seu animal de estimação em uma casa de outra família, como a sua.
Diferentemente dos hotéis, neste serviço, o seu pet se torna um companheiro, em um ambiente muito mais aconchegante.
Além disso, você pode passar orientações específicas. Por exemplo, se o seu cão só come comida natural de cachorro, você pode pedir ao anfitrião para dar esse tipo de alimento.
Em geral, as hospedagens familiares diminuem a ansiedade e o estresse do pet que fica longe do seu dono. Fora que, normalmente, o preço costuma ser bem mais barato, do que em comparação com os hotéis.
Pet Sitter
Pet sitter é o termo em inglês que significa “babá de pet”. Quer dizer que esse serviço consiste em um profissional que cuida do seu animalzinho de estimação dentro da sua casa, mesmo em momentos de ausência do tutor, como em casos de viagem.
Esse tipo de serviço é ótimo para os pets que não estão adaptados a sair de casa.
Além disso, o pet sitter cuida de tudo o que seu amigo precisa: comida, água, passeio, limpar a sujeirinha, administrar medicamentos e, quando necessário, levam até em emergências veterinárias.
Vale dizer que o pet sitter recebe treinamento para cuidados especiais com cães e gatos, por isso, todo o trabalho é feito com alto nível de profissionalismo.
Além de viagens, alguns pet sitters também realizam o day care, isto é, cuidados durante o dia, enquanto os tutores estão fora de casa à trabalho. É uma boa pedida para quem não gosta de deixar os pets por muito tempo sozinhos.
Casa de amigos ou parentes
Essa pode ser a solução mais econômica para quem vai viajar e ainda não sabe o que fazer com o pet.
Aliás, muitas pessoas buscam deixar seus animaizinhos em amigos ou parentes, não só por conta do preço, mas também porque confiam nessas pessoas.
De fato, essa pode ser uma alternativa muito viável. Naturalmente, você precisa deixar a ração do pet, bem como o banheirinho, brinquedos e outros acessórios.
É importante deixar também o contato de uma clínica veterinária 24 horas, em caso de eventuais emergências.
No entanto, lembre-se que você não está lidando com profissionais da área. Seus amigos ou parentes terão que redobrar os cuidados com portões abertos, produtos tóxicos espalhados na casa, entre outras questões.
Levar o pet com você
Quem é grudado com o seu animal de estimação sabe o quanto é bom levá-lo junto na viagem.
Mas, não basta somente separar uma mala para o pet, é necessário verificar uma série de coisas, ainda mais quando vamos viajar de avião, por exemplo.
Vale lembrar que não são todos os hotéis com política pet friendly, isto é, que aceitam animais de estimação. Portanto, você deve ver bem onde vai ficar hospedado.
Por isso, antes de decidir levar o seu bichinho, é fundamental avaliar as condições do passeio, incluindo o destino, o meio de transporte, as condições de hospedagem, entre outros.
Desse modo, você pode ter a certeza de que os serviços oferecidos irão deixar o seu pet confortável.
Viagem de avião
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) determina algumas diretrizes para as companhias aéreas a respeito de viagens com animais de estimação.
Entre elas, destaca-se a apresentação de alguns documentos como o laudo veterinário sobre as condições de saúde do animal, certificado de vacinação e Certificado Veterinário Internacional (CVI).
Todos esses documentos devem ser obtidos em um clínico veterinário e, por vezes, o animal passa por alguns exames, como o ultrassom veterinário com doppler, para avaliar a saúde do seu pet.
Além disso, é preciso verificar as especificações de cada companhia aérea, já que as empresas podem ou não aceitar animais, dependendo do porte. Outra questão refere-se à forma de transporte de animal, que também varia de uma companhia para outra.
Em geral, é cobrada uma taxa para viajar com seu pet no avião. Esse valor pode ser calculado de acordo com algumas características do seu bichinho.
Caso o seu animal de estimação não possa viajar com você na cabine, lembre-se de acalmá-lo.
Peça recomendações a um veterinário e veja a possibilidade de administrar floral para cães ansiosos, se for necessário.
Viagem de carro
Viajar com o seu pet de carro pode ser muito mais tranquilo. Afinal de contas, não são tantas exigências assim, se comparado com uma viagem de avião, por exemplo.
Entretanto, é necessário verificar as especificações quanto ao transporte dos animais, já que irregularidades podem acarretar em multa e, até mesmo, na apreensão do veículo, com pontuação em carteira.
Sendo assim, algumas recomendações são importantes. Por exemplo, o ideal é não alimentar os animais durante a viagem de carro, pois isso pode causar enjoos e ânsia de vômito.
Você deve parar o carro e passear com o seu pet de 4 em 4 horas, para que ele possa beber água e fazer suas necessidades básicas.
Vale lembrar que é obrigatório levar a carteira de vacinação, bem como um atestado de trânsito emitido por veterinário (a guia de trânsito).
Caso o seu animal tenha alguma deficiência ou problema específico, como de visão, contrate um especialista antes de iniciar a viagem, como um veterinário oftalmologista.
Nunca deixe o seu animal com a cabeça para fora do carro.
Viagem de ônibus
O transporte de pets em ônibus também segue algumas regras, conforme determinações da Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo).
Para o transporte de animais domésticos, como cães e gatos, é solicitado um atestado de saúde, que deve ser emitido com no máximo 15 dias antes da viagem, por um médico veterinário, além da carteira de vacinação em dia.
A permissão pode variar de acordo com cada viação. Em geral, animais de pequeno porte devem viajar em caixas adequadas, em tamanho padrão (20 cm de largura x 25 de altura x 40 cm de comprimento), oferecendo conforto ao animal.
Se necessário, vá até um ortopedista para cachorro e veja qual caixa é mais adequada, para não causar nenhum trauma, de acordo com o tamanho do seu pet.
Assim como nas viagens de avião, as companhias de ônibus costumam cobrar uma taxa extra para que o seu animal possa viajar com você. Por isso, procure saber mais sobre isso durante o planejamento da viagem.
Outros tipos de animais, que não cães e gatos, precisam da Guia de Trânsito (GTA), que também deve ser obtida por um médico veterinário, devidamente habilitado junto ao Ministério da Agricultura ou pelo órgão de defesa sanitária do estado de origem.
Para o transporte de animais silvestres, é indispensável a apresentação da autorização do Ibama. Caso contrário, pode configurar como tráfico.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.